sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Badminton em Alegre/ES


Sempre fui apaixonado por esportes, e aos 17 anos comecei a desenvolver um trabalho voluntário, sem apoio nenhum, com a “mulekada do meu bairro”, na pacata cidade do Alegre, sul do Espírito Santo.
Meu trabalho era com o futsal, quando resolvi formar uma equipe composta por garotos que também sonhavam com um futuro melhor. Realizávamos treinamentos e participávamos de jogos amistosos, torneios e uns pequenos campeonatos municipais.
Os anos foram passando e comecei a tomar mais gosto pelo projeto de ensinar. Foi quando decidi que seria Professor. Findei meus estudos no Ensino Médio e comecei a faculdade, porém, com habilitação em Pedagogia, pois era o que eu tinha condições de fazer no momento; Haja vista que um Curso de Educação Física, ficara praticamente impossível, pelos custos e translado.
Foi então que, fui para Belo Horizonte/MG e procurei participar de uma capacitação técnica em Educação Física, que, logo que terminei me permitiu trabalhar por um bom tempo sem a licenciatura.
A vida foi difícil, trabalhei em diversos ramos, tais como: obras, jardinagem, fui garçon.... Mas finalmente, depois de alguns anos, consegui, concluir o meu sonho de ser um Professor Habilitado em Educação Física.
E mesmo, com todas as batalhas enfrentadas, fui galgando todos os degraus da escada, que me permiti subir, para minha satisfação pessoal e profissional.
O trabalho voluntariado continuou sempre presente, aos finais de semana e a noite depois do trabalho. Jamais abandonei.
Tive diversas boas surpresas, tais como, revelação de atletas, conquistas de títulos (inclusive dois estaduais com o futsal feminino), e contribuição para o distanciamento, destes alunos, do perverso mundo das drogas, do crime e de outros vícios que são encontrados no caminho de toda sociedade.
Porém, sempre busquei com o meu trabalho, indicar aos meus alunos os dois caminhos que a vida nos proporcionava. E com tais indicações, deixei que o livre arbítrio os guiasse em suas opções de vida.
Tive e ainda tenho o prazer de encontrar e reencontrar alunos e ex-alunos em situações de vida que me trazem o orgulho, em vê-los ser o que são diante suas famílias e suas escolhas. Agradeço todos os dias, pela minha escolha profissional, que me permitiu e ainda permite, fazer a diferença para tantas pessoas, que hoje fazem parte não somente de meu grupo de amigos. Mas, que considero parte de minha grande família.
Pois bem ! Agora que narrei um pouco de “Minha Pequena Grande História”, vamos falar do Badminton.
Em 2007 tive o privilégio de ser um dos Voluntários que atuaram no Pan de 2007 no Rio de Janeiro. Um evento que foi o marco inicial para as conquistas dos direitos de poder sediar a Copa do Mudo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Foi nessa ocasião que descobri algo que me transformaria num viciado !  “O BADMINTON”
Na ocasião deste meu trabalho voluntário, tive o privilégio de atuar em diversos setores do evento. Acompanhei, a disputa de vários esportes, tais como Handebol, Taekwondo, Judô, Esgrima, Pólo Aquático, Volei, Futebol Feminino e outros.
Mas o que mais me encantou foi o Badminton. Onde tive ainda o prazer de assistir a conquista da medalha de bronze da dupla brasileira  Guilherme Pardo e Guilherme Kumasaka. Foi algo que contagiou o coração e a mente em definitivo.
A partir daquele instante, tive a certeza que o Futsal, não seria mais minha única paixão.
Fiquei por vários dias, buscando vídeos na internet, que me esclarecesse um pouco mais sobre a novidade.
Aos poucos fui visitando sites e blogs que tratavam do Badminton e então comecei a interpretar suas regras e penalidades por conta própria.
Um pouco mais animado e ansioso para começar a praticar e levar mais pessoas à pratica da modalidade, resolvi comprar um Kit da marca Wilson, contendo 04 raquetes, uma rede com suporte e 02 petecas. E assim o Badminton foi surgindo no município de Alegre.






Com ajuda de outros colegas, começamos a demarcar as primeiras quadras, para a prática do esporte diariamente.







Márcio, Célio Alvarez, Thiago Raggiane, Sgt Rosinei, Rafael Toledo, Marco da Silva, Antonio Marcos Lugão, Adailson Moreira, minha saudosa esposa Josiana Amorim e os pequenos Kaique Marques e Brenner Amorim, acreditaram em minha proposta e então tornamo-nos os precursores da modalidade no Sul do Estado do Espírito Santo.



O principal problema, encontrado por nós, além da falta de conhecimento técnico, era a interpretação das regras que cada um entendia a seu jeito. O que gerava certo descontentamento e discussões a cada game disputado.
A partir de então, começamos a contactar membros da Confederação Brasileira de Badminton e diversas Federações, a fim de sanarmos as tantas dúvidas acerca do viciante Badminton.
Os anos iam passando, comprei mais raquetes, assim como alguns colegas também fizeram e outras pessoas tornaram-se adeptas ao esporte.
Adotei o Badminton como conteúdo da Educação Física por todas as escolas por onde passei e denominei meu trabalho com o Badminton de “Projeto, Peteca é a Mãe!“.  Tudo porque, o praticante desse esporte, não gosta de ser chamado de jogador de peteca e ao mesmo tempo, a peteca foi um implemento de extrema importancia em sua trajetória histórica.
Aos poucos, o pessoal foi se familiarizando com o esporte. Inclusive no município vizinho, Jerônimo Monteiro, onde tivemos a oportunidade de fazer uma apresentação em Praça Pública, com uma enorme interação do povo que assistia e passava por ali.  

E em Alegre, o amigo e também Professor de Educação Física Rafael Toledo começou a incentivar seus alunos e manter o esporte como uma prática pedagógica na escola onde até hoje atua.



Diante esse pequeno, porém considerável, ciclo histórico do Badminton no município alegrense, em 2011, tive uma de minhas melhores surpresas com o esporte local, quando o aluno Welison Bernardo Rodrigues, da Escola “Professor Pedro Simão” onde eu lecionava, após 04 (quatro) meses de treinamentos, participou da competição estadual, a nível escolar e conquistou o Vice Campeonato Estadual na Categoria Infantil das Olimpíadas Escolares, que o credenciou a participar da Fase Nacional das Olimpíadas Escolares, acontecida em João Pessoa (PB), quando o Badminton figurou pela primeira vez.


Hoje, o esporte vem sendo praticado, ainda com pouco apoio, porém com um número considerável de pessoas de todas as idades, no mesmo projeto idealizado “Peteca é a Mãe !”
De contrapartida, acreditando no potencial dos atletas e no credenciamento da modalidade como uma possibilidade para a melhoria da qualidade de vida daqueles que o praticam e daqueles que ainda estão por conhecer.


Procurei entrar de corpo e alma nessa modalidade.
As regras do esporte, hoje, e o importante papel do árbitro nas partidas do Badminton, é conteúdo obrigatório a cada treino. Pois todos os jogos são arbitrados e as regras discutidas por todos os integrantes do Projeto, quando surgem as dúvidas.




Mas isso só se tornou possível, depois que resolvi investir em capacitações. Participando de cursos de formação técnica do Programa Internacional Shuttle Time para melhoramento do ensino do esporte e do Curso de Formação de árbitros, no qual fui aprovado em 2013 e passei então a fazer parte do quadro nacional de árbitros da Confederação Brasileira de Badminton, já tendo inclusive atuado em grandes eventos.




E em função dessa “ainda” pequena, porém significativa experiência adquirida, já estamos organizando nossas competições, com uma presença crescente de atletas e espectadores em cada edição realizada. Quanto aos treinamentos, são gratuitos, e temos notado a necessidade crescente de ampliarmos o número de vagas ofertadas para os treinamentos que acontecem 03 vezes na semana. Segundas e Quartas-feiras das 14 as 18:00 Horas e Quinta Feira das 20 as 22:30 Horas, no Ginásio Municipal de Esportes “Victor Emanuel Alcure”.

Já o material, tal como as petecas, raquetes e redes, ainda contamos com o apoio de parceiros do comercio local e realização de rifas para aquisição.

   Mas nada tira nossa vontade de vencer com esta modalidade, tão viciante que cresce a cada dia mais
Recentemente iniciamos um processo para regularização da A.B.C-Alegre/ES (Associação Badminton Clube – Alegre/ES) Uma entidade sem fins lucrativos que terá como objetivo fazer do Badminton, um esporte de conquistas. Quer seja, como ferramenta de inclusão sócio desportiva ou para o aprendizado de habilidades tais como a disciplina, a confiança e a liderança.
Ensinando ainda princípios fundamentais, tais como a tolerância, a cooperação e o respeito.   



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Treinos





Fala galera.
Vou colocar aqui uns vídeos dos nossos treinos.(links para o canal do Prof. Nilton de onde tirei os vídeos).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Estratégias de Duplas Mistas

Obs.: Esse texto foi retirado do site da FEBASP.

Nesta discussão sobre duplas mistas, assume-se que homens e mulheres desejam jogar dupla mista e estão preparados para aceitar as responsabilidades cabíveis a cada um.
Por questão de organização, discutiremos duplas mistas sob os seguintes títulos:

I      - Saque para Mulheres;
II     - Saque para Homens;
III    - Recepção de Saque para Mulheres;
IV   - Recepção de Saque para Homens;
V    - Jogo Ofensivo - Tarefas da Mulher;
VI   - Jogo Ofensivo - Tarefas do Homem;
VII  - Jogo Defensivo - Tarefas da Mulher;
VIII - Jogo Defensivo - Tarefas do Homem;
IX   - Conclusão.
 
I - Saque para Mulheres
    Muitos homens em duplas mistas tem o hábito de intimidar a mulher adversária cortando o saque dela diretamente sobre ela. Isto tende a ter um efeito composto porque o medo da cortada leva a um saque pior. O segundo efeito é irritar o parceiro dela por causa do serviço ineficiente. Então, a mulher em duplas mistas deve praticar:

1) um serviço curto bem rente à rede. O que é importante é que o saque passe bem rente ao topo da rede, o quão dentro da área de saque ele cai, é de menor importância.

2) a mulher também deve desenvolver um segundo saque - de efeito ou alto - que é disfarçado até o ponto de contato para parecer com um saque curto.

    Uma mistura adequada destes saques deve tirar o homem do time adversário da zona de equilíbrio levando-o a perder eficiência rapidamente. Tente não mostrar que você tem medo de jogo rápido, olhe-o nos olhos antes do saque e então decida calmamente qual será o seu tipo de saque.
    Depois de um saque curto, mantenha sua raquete para cima, seguindo a direção do saque, até ficar sobre o "T" formado pela linha central e a linha de saque frontal. Depois de um saque longo, entre em ação defensiva descrita em "Jogo Defensivo - Tarefas da Mulher".

II - Saque para Homens
    Como o homem em duplas mistas convencionais cobre a área da quadra delimitada pela linha frontal de saque, as linhas laterais e a linha de fundo, ele tem que sacar do centro desta área assim ele estará em posição de alcançar a resposta do saque.
     Isto fica mais aparente quando lembramos que o saque que é golpeado abaixo da linha da cintura é um golpe defensivo. O homem deve servir, então, aproximadamente um passo atrás da linha de saque frontal e bem perto da linha central. Considerando que ele saca um pouco atrás, o saque leva mais tempo para cruzar a rede o que permite aos oponentes mais tempo para correr e cortar. Sendo assim, o serviço do homem também deve ser bem rente à rede e deve ser batido com velocidade para evitar a questão de velocidade anteriormente mencionada.
    Novamente, é quase irrelevante o quão dentro da linha de saque frontal do adversário a peteca cai, contanto passe bem rente ao topo da rede. Como a mulher, o homem deve praticar variações de saque tão disfarçadas quanto possível e deve alternar estes saques no jogo. Claro que, tanto mulheres quanto homens devem explorar qualquer fraqueza óbvia na recepção de saque de seus oponentes.

III - Recepção de Saque para Mulheres
   
Se o saque foi curto, a mulher deve variar a resposta usando o seguinte:
1. net-shot colado à rede no canto mais próximo dela;
2. net-shot colada a rede no canto mais distante dela;
3. rebater sobre o sacador.

    Você deve seguir a trajetória destes golpes na direção da rede com sua raquete levantada forçando a mulher adversária a levantar a peteca ou, usar um net-shot como resposta, daí você pode se lançar sobre a peteca e bater para o chão. Note que este golpe deve ser forte e rápido para o chão.
    Se o saque foi longo, a mulher deve cortar usando o seguinte:
1. sobre a mulher adversária;
2. diretamente sobre a linha lateral.
    Você deve seguir rapidamente a peteca para a rede. Seu parceiro deve cobrir tudo menos a peteca rebatida diretamente sobre você.

IV - Recepção de Saque para Homens
    Se o homem chega bem no saque, sua parceira deve estar posicionada no meio da quadra sobre a linha central. Se ela toma esta posição, ele tem que responder o saque em qualquer dos cantos ou sobre o corpo do homem adversário de forma a forçar uma devolução ruim para você na rede ou para sua parceira no meio da quadra onde uma cortada bem colocada é mais efetiva. Se o homem não alcança bem o saque, ele deve deixar sua parceira na posição normal e usar as devoluções recomendadas para a mulher.
    Imediatamente depois de responder o saque desta forma, ele deve voltar à posição original a três quartos da quadra se o homem adversário tenta se antecipar estas devoluções e avança muito, você deve usar um lob no canto do backhand.

V - Jogo ofensivo - Tarefas da Mulher
    Em duplas mistas convencionais, a quadra ofensiva é dividida em duas zonas com a mulher ficando responsável pela área entre a rede e um passo atrás da linha de saque frontal. Sugere-se que as mulheres encorajem seus parceiros masculinos a ocasionalmente treinar nessa posição para conhecer e reconhecer as dificuldades desta.
    É posição difícil e envolve constantes agachamentos, antecipação e movimento rápido e é uma posição suicida se a peteca é erguida inesperadamente.
    Nesta posição "frente", a mulher é responsável por todos os golpes de rede e rebater tantos golpes chapados quanto possíveis, especialmente os cruzados.
    Ela deve evitar erguer a peteca a todo custo. Sendo assim, ela tem que ser muito eficiente no jogo de rede e bloqueio de golpes chapados.
    Mantenha raquete para cima e ligeiramente inclinada para a frente assim qualquer golpe que bata nela retornará numa trajetória plana ou descendente. Golpeie na de rede tão alto quanto possível, preferivelmente com golpes de cima para baixo. Quando bloqueando tiros chapados, bloqueie, não tente nenhum efeito para evitar a condução. Lembre, seu trabalho é dar jogo a seu parceiro forçando seus oponentes a levantar a peteca ou terminar rallies com golpes tão próximos à rede de forma que não haja resposta possível.
    Esteja certa de ser capaz de cortar bem para baixo, evitando cortar para o meio da quadra onde o homem do time adversário tem chance de rebater. O resultado de uma cortada deste tipo é perder a vantagem ofensiva que você tenha conseguido.
    De fato, é uma boa idéia para uma mulher jogando duplas mistas, evitar bater um golpe para o homem adversário.

VI - Jogo Ofensivo - Tarefas do Homem
    O homem é responsável pelo resto da quadra não destinada a mulher (veja acima).
    Se a mulher adversária parece ser fraca e ineficaz, golpeie sobre ela e explore essas fraquezas. Não bata e rebata sempre para o homem adversário: pode parecer bom mas não é o modo para se vencer em dupla mista. Jogue na mulher e force o homem adversário a vir mais próximo à rede ajudar.
    Quanto mais próximo à rede, mais fora de posição ele estará. Então, bata rapidamente golpes chapados, sobre as linhas laterais, de preferência no backhand. Tenha cuidado com golpes chapados cruzados: uma boa adversária pode cortá-los podendo ser um golpe vencedor ou levar rapidamente os adversários a isso.
    Uma vez que você tenha o homem do time adversário no canto do backhand, deixe-o lá. Há muito pouco que ele possa fazer daquela posição e você tem grandes chances de ganhar o rally.


VII - Jogo Defensivo - Tarefas da Mulher
    Jogo defensivo em duplas mistas é definido como sempre que o time adversário está em uma posição bater para baixo da rede. O resultado disto é jogo de rede e a mulher fica numa posição de proteger o rosto da peteca.
    A peteca nunca deve ser levantada em mistas exceto em emergências. Se você precisa levantar, tente fazer isto alto e fundo num dos cantos. A mulher deve se posicionar um pouco atrás da linha de saque frontal diagonalmente à cortada. Por causa da maior distância na diagonal, a posição dela é da a mesma distanciada do parceiro.
    Se ela for capaz, deve se abaixar e deveria devolver com um bloqueio por cima. Se ela não for rápida o suficiente para isso, ela deve recuar mais, até a linha lateral na diagonal da cortada, de costas para a linha lateral rebatendo com forehand ou backhand de acordo com o lado da quadra que estiver.
    Se ela está na posição "frente", ela é responsável pela cortada e o máximo da área de largadas que ela puder.
    Se ela está na posição "atrás", é responsável pelas cortadas, as net-shots na frente dela e os golpes chapados na direção dela.
    Para todos os efeitos, um saque longo deve ser tratado como uma levantada alta e funda. Qualquer que seja o caso, sempre cubra o máximo de área possível a partir da linha lateral numa cortada ou largada e devolva a peteca com uma largada de rede ou um golpe chapado.

VIII - Jogo Defensivo - Tarefas do Homem
    Para o homem, a quadra defensiva é obviamente a área não coberta pela mulher.
    Assim sendo, o homem é responsável por qualquer golpe acima da cabeça da mulher. Por causa do fator tempo em sua trajetória, a mulher deve poder se mover de volta para a posição ofensiva e o homem deve ser capaz de se mover rápido o suficiente para cortar a peteca.
    Note que, quando a peteca é levantada em mistas, a mulher e o homem têm um trabalho muito difícil pela frente. Então, evite levantar e, se necessário, chapar sua devolução de cortada.

IX - Conclusão
    Aqui estão alguns lembretes finais. A mulher na rede em mistas está em uma posição muito vulnerável. Ela não pode ver o jogo como um todo da mesma forma que o homem da parte de trás da quadra. Ela quase sempre está se abaixando.
    O homem em mistas deve levar isso em consideração e evitar um estilo de jogo que tome esta tarefa ainda mais difícil. Como as duplas de homens ou mulheres, duplas mistas é um jogo de equipe. Os parceiros devem complementar um ao outro e trabalhar para que a dupla seja melhor que a soma de dois indivíduos.